terça-feira, 15 de abril de 2025

Dor de Pássaro.


Pousei no teu silêncio como se o mundo inteiro coubesse em asas, 

e eu coubesse em ti.


Tua pena riscou meu peito feito brisa buscando leveza

mas era vendaval, e buscamos céu.


Fomos seiva e cio na dobra do tempo, na curva do toque, na febre do quase... Quase... Agora sim! Ah não, quase...


Os caminhos… Hmm, os caminhos se cruzavam nos lençóis molhados de um desejo que não se sustenta.


Quis ficar,

mas teu canto era longe,

a alma era errante pra construir ninho...

e eu, tola demais.


Carrego teu voo em mim como se amor bastasse.

Mas amor, às vezes, é só o nome bonito

da dor que não adianta ignorar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário